sábado, 13 de agosto de 2011

TEMPOS DE GUERRA

"Quando, porém, ouvirdes fala de guerras e rumores
de guerras, não vos assusteis; é necessário assim acontecer,
mas ainda não é o fim. Porque se levantará nação
contra nação, e reino contra reino. [...] Estas coisas
são os principios das dores." (Marcos 13:7,8)




As palavras de Jesus estão se cumprindo ao pé da letra. Guerras e ru-
mores de guerras. Guerras entre irmãos, loucas e sem sentido. Guerras que
nascem no fundo do coração humano. O homem e a mulher se esforçam
para entender o que aconteçe dentro de si, mas não conseguem.
Em 1984, dirigi uma série evangelistica no Estádio Nacional de Lima.
Quarenta mil pessoas lotaram o estádio todas as noites. Gente desejosa
de ouvir as boas-novas do evangelho. Um mês depois, recebi uma carta
de um militante do movimento guerrilheiro q tanta dor causou ao
meu povo. A carta dizia "Estive no estádio, não porque me in-
terressasse pelo que o senhor ia dizer. Estava lá numa missão designada
pelo meu grupo. Estamos presentes em todos os lugares, com os olhos
e os ouvidos atentos. Fui ao estádio naquele dia para cumprir uma ro-
tina. Eu sou mau. Sou simplismente um sonhador. Sonho com um
pais livre, onde as crianças nascam com esperança, e não condenadas
a uma vida de exploração e miséria. Infelismente, para construir esse
país, é necessário destruir a sociedade estabelecida. Eu pensava que para
isso devia-se pagar um preço, e o preço era o derramamento do sangue
de gente inocente. Mas, naquela noite, eu o ouvi falar de Jesus. Descobri
que todo o sangue que seria necessário derramar para contruir uma so-
ciedade nova já havia sido derramado na cruz de calvário. Mas o que o
senhor quer que eu faça agora com as lembrança dos meus crimes? Que
faço com os pesadelos que me consomem todas as noites? Como reti-
ro da minha mente a imagem de gente inocente que suplica de joelhos
que não a mate? Aonde vou com minha dor, com meu passado,com o
peso terrivel da minha culpa?"
Este foi o grito desesperado do coração humano:O que faço?
Que farei? Para onde vou? Em meio a essas torvelinho de lutas e aflições,
eu convido você a ouvir a voz mansa de Jesus: " Deixo-vos a paz, a minha
paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração,
nem se atemorize" (João 14:27). Nos tempos de conflitos e guerras
em que vivemos, não pode haver convite mais doce.
Você aceitará o convite?
Aresposta é apenas sua.

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